O que podemos aprender com o Vale do Silício?

Um grande diferencial do Vale do Silício são os ambientes de trabalho. Por lá, eles prezam um ambiente mais flexível, a fim de incentivar a criatividade dos talentos.

Por Adm em 19 de outubro de 2021.

Quando falamos em inovação, é impossível não pensar no Vale do Silício. A região situada no estado da Califórnia, EUA, é conhecida por ser berço das empresas mais inovadoras do mundo, como por exemplo, Apple, Google, Facebook, LinkedIn, Tesla, HP, Intel e etc…

Além disso, o local conta com a presença de duas renomadas universidades americanas, a Standord University e a Universidade da Califórnia de Berkeley.

O Vale do Silício representa um ambiente único para quem busca uma carreira de sucesso no ramo de tecnologia e inovação. A cultura é propícia para quem possui uma personalidade empreendedora e assume os riscos de apostar em uma grande ideia. Não é por acaso que, ao lado das grandes empresas de tecnologia de influência mundial, novas startups não param de crescer.

Um grande diferencial do Vale do Silício são os ambientes de trabalho. Por lá, eles prezam um ambiente mais flexível, a fim de incentivar a criatividade e propiciar um clima mais adequado para os jovens talentos. Desta maneira, os profissionais fazem a sua própria cara horária e organizam a semana da forma que consideram mais produtivas, sem a obrigação de cumprir horários pré-estabelecidos.

Outra questão que faz a região ser bem notada é o espirito colaborativo. O modelo de competição interna e externa ficou para trás e deu lugar a um ambiente em que ideias e soluções são compartilhadas o tempo todo. Desta forma, as informações fluem com facilidade entre os funcionários. Externamente, a colaboratividade resulta em um ecossistema de trabalho unido por um mundo melhor.

Muitos dos fundadores de empresas locais estudaram juntos, ou seja, o comportamento vem desde cedo. Isso aumenta as chances de que as companhias se ajudem ao invés de tentarem fazer o concorrente falir.

Sendo o maior polo de inovação do planeta, não é difícil concluir que as grandes tendências sejam criadas por lá. Mas será possível replicar a inovação do Vale do Silício em nossa realidade?

Abaixo veja algumas tendências listadas por Guilhermo Benitez que estão sendo exploradas no Vale do Silício e que podem guiar a sua revolução no período de retomada:

·         Se está funcionando, está ultrapassado: o inconformismo e a crença na construção de novas soluções são o verdadeiro motor da inovação. É preciso pensar o impensável e fazer com que ele aconteça.

·         O público é o protagonista: a internet e as mídias sociais não democratizaram apenas o acesso à informação. Elas mudaram o polo e tiraram o protagonismo das marcas, empresas e gestores.  Campanhas e mensagens precisam ser pensadas a partir do público final. Precisam ser testadas e melhoradas continuamente.

·         A velocidade vai continuar aumentando: o amanhã será cada vez mais distante do que pensamos agora e os planos de médio e longo prazo devem ter espaço para constantes correções de rota.

·         Conteúdo em vídeo: de acordo com o Twitter, o vídeo é o formato do futuro. Atualmente, os tweets com vídeos têm engajamento seis vezes maior do que os com fotos.

·         O futuro está na sabedoria, não no conhecimento: hoje o grosso da informação está na web para todos. Na mídia, a análise e as histórias ganham força sobre o dado em primeira mão. As perguntas que perguntam de respostas são o “como” e o “por que”.

·         Mobile vira mundo paralelo com a realidade virtual: já passou o tempo de mudar o foco para o mobile e centrar nele a estratégia de comunicação.

·         Tecnologia é o meio, não o fim: tão incensada, a tecnologia nada mais é do que uma ferramenta para construir algo maior. Seja transformar uma ideia em um negócio, seja melhorar a qualidade de vida da população.

Adm